domingo, 3 de outubro de 2010

turismo hospitalidade

No Brasil, segundo o estudo A Indústria do Turismo no Brasil – Perfil & Tendências, da Associa
ção Brasileira de Entidades de Hospedagem, Alimentação e Turismo – ABRESI, EMBRATUR e
SEBRAE, 1996, a atividade turística empregava 10 milhões de trabalhadores em 1994. Estimou
que utilizava 1 a cada 11 trabalhadores.
Segundo o mesmo estudo, o setor de agências de viagens teve seu maior crescimento nos
últimos anos, passando de 4.500, em 1991, a 5.340, em 1993. Acrescenta que nos três anos seguintes,
segundo a Associação Brasileira das Agências de Viagens – ABAV, teve um salto ainda mais
significativo, chegando a 10.000 em 1996.
A esses dados deveriam ser acrescidos, se disponíveis, os referentes aos múltiplos eventos e
atividades de lazer, incluindo entretenimento, recreação, esporte e cultura, que vêm marcando de
forma característica nossa civilização, sobre os quais não há dados agregados que permitam a
quantificação do seu crescimento, dada a sua variedade e diversificação, além da falta de critérios
estatísticos que possibilitem as informações. É freqüente e crescente a criação de programas e equipamentos
sociais destinados ao convívio social e à produção, apresentação e fruição artística, cultural,
esportiva e recreativa. O estudo da ABRESI destaca a alta do entretenimento no mundo todo,
indicando que se tornou um ramo tão lucrativo em nosso país que está atraindo diversos gigantes
estrangeiros do setor.
Quanto às necessidades e exigências de formação, o documento Subsídios para a Formulação
de Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Técnicos de Educação Profissional – Setor de
Serviços (Projeto de Reforma da Educação Profissional - Acordo MEC/UNESCO, de 1997), assinala
a tendência de ser exigida a capacidade de gestão, seja para administrar o trabalho autônomo,
formal ou informal, seja para aplicá-la em empresas que, menos hierarquizadas, passaram a exigir
competência gerencial, com iniciativa e autonomia, no desempenho de qualquer trabalho. Esta capacidade
de gestão é essencial ao trabalho no setor de serviços, conforme os novos paradigmas que
vêm se configurando.
Ressalta, por outro lado, que este setor implica preponderantemente no relacionamento do
profissional com outro ser humano e não com uma máquina ou com insumos, como ocorre com
trabalhadores de outros setores da economia. Daí decorre a importância relevante da capacidade de
comunicação e relacionamento que devem ter estes profissionais, sob todas suas formas, seja a
lingüística, seja a interpessoal ou, ainda, a tecnológica.
A área de Turismo e Hospitalidade está mais acentuadamente centrada nos eixos da gestão e
da comunicação, pela natureza das atividades que seus profissionais desenvolvem no processo de
concepção, criação, planejamento, organização, promoção e venda, e administração da execução de
serviços aos clientes.

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