A Rússia fincou sua bandeira sob o Pólo Norte há três anos
Um representante do governo da Rússia disse nesta quarta-feira que o país pretende comprovar, até 2013, que uma área de mais de um milhão de quilômetros quadrados no Ártico faz parte de seu território, em meio a uma corrida com outros países pelo controle dos recursos minerais na região.
A declaração do conselheiro do presidente Dmitry Medvedev para as mudanças climáticas, Alexander Bedritsky, foi feita durante uma reunião internacional em Moscou para discutir a divisão do território do Ártico e a cooperação entre Rússia, Noruega, Canadá, Dinamarca e Estados Unidos.
Estima-se que a região do Polo Norte guarde cerca de 25% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, e esses países, que têm territórios próximos ao Ártico, ainda não alcançaram um consenso sobre como dividir a área. Reportagem da BBC Brasil.
As mudanças climáticas poderão provocar, nas próximas décadas, impactos “alarmantes” em algumas bacias hidrográficas brasileiras, especialmente no Nordeste. A redução dos estoques de água até 2100 seria mais moderada na Região Norte. Mas, nas demais, pode haver redução da capacidade de geração de energia hidrelétrica, de 29,3% a 31,5%. Os dados são do Boletim Regional, Urbano e Ambiental nº 4, divulgado ontem (22) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os impactos seriam menores no Sul e no Sudeste, mas não o suficiente para repor as perdas das regiões Norte e Nordeste.
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